terça-feira, 18 de novembro de 2014

Não as vezes é sim...

Não?...

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Sei lá

Sei lá, como não cedo aos fatos e já desisto de tentar
Já cansei de ver eu me machucar
Tentei esquecer as promessas jogando as memórias pro ar
Mas fazer o que?
Se eu respiro ar
A solidão, me dobrou e me jogou ao chão
Amarga dor, me roía no interior
E me marcou, abriu corte que sangra as memórias do amor
Nem sei, se as verdades que digo faz par com que sinto sei lá
Sei que derramei sal do meu olhar
Lembrei, de uma manhã gelada o ar era fumaça a embaçar
Lembro que sorriu vendo eu chorar
Não temo o chão, tenho amigos que se mostram irmãos
Não temo a dor, pois sem ela não existe o amor
A cicatriz, é o que nos faz lembrar que o passado é real 2x

Teu Chão

Conte comigo quando não tiver ninguém
É o teu brilho que me faz ir sempre além
Me olhe, repare, a linguagem, o desejo
Meus versos, um gesto, sorriso, um cortejo
Conte comigo sempre pra te proteger
Sou cobertor num dia frio pra te aquecer
Enlace, encaixe, dois corpos, um beijo
Milhares de poros são um por inteiro
As cores de um belo dia pintam a paz
Meu pensamento reflete o que eu quero mais
Ser tuas mãos se estiver tateando o escuro
Seus olhos que enfrentam um clarão absurdo
Ser teu chão
Ser presente que sempre vislumbra um futuro
Tua estrada, teu rumo, teu porto seguro
Ser teu chão
Dificuldades também vão aparecer
São os desatinos que ensinam a crescer
Ciúmes, vaidade, orgulho e soberba
Desviam os caminhos nos tornam uma presa
Dos obstáculos que temos pra vencer
Sou o instrumento que vai sempre oferecer
Apoio, sustento, arrimo, um eixo
Ser duro, ser doce depende o momento
Minhas dores, elas não existem mais
Meu pensamento reflete o que eu quero mais

 
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